Para quem não teve a oportunidade de ver esta exposição que esteve patente ao público no Museu Etnográfico da Glória do Ribatejo (Agosto 2006 a Junho 2007), deixámos aqui o registo do texto do folheto e algumas fotografias.
A presente exposição procura recordar e dar a conhecer um conjunto de histórias, memórias e objectos da infância dos meninas e meninos glorianos.
A gravidez adivinhava-se quando o incómodo faltava, mas a vida continuava igual, envolvida no trabalho e na lida da casa, não exigindo cuidados especiais durante as nove luas seguintes. Durante a gravidez, a mulher com ajuda de familiares preparava o enxoval para receber a criança: toucas, babetes e fatos, devidamente ornamentados com bordados a ponto de cruz.
Naquele tempo, na falta de médicos, as mulheres usavam a sua sapiência popular com base em crenças, superstições e mezinhas com o intuito de ajudar os recém nascidos, alguns casos podem parecer estranhos, mas por incrível que pareçam resultavam.
Num tempo em que não havia dinheiro para brinquedos, as crianças improvisavam os seus próprios brinquedos, com materiais que estavam mais à mão.
Anos mais tarde começava a escola, mas nem todos tinham a possibilidade de a frequentar, das famílias numerosas com vários filhos, apenas alguns tinham esse privilégio de aprender a ler e a escrever.
A escola “velha” foi o local onde gerações e gerações de glorianos aprenderam a instrução primária.
Finalizada a escola, terminava a infância, as crianças agora entram no mundo dos adultos, e iniciam o contacto com o trabalho: guardar cabras ou vacas era alguma das tarefas agendadas.
Esta exposição assume também um aspecto didáctico, junto das camadas mais jovens, visto que muitos objectos/peças expostas, procuram retratar uma infância que é substancialmente diferente das crianças de hoje.
A gravidez adivinhava-se quando o incómodo faltava, mas a vida continuava igual, envolvida no trabalho e na lida da casa, não exigindo cuidados especiais durante as nove luas seguintes. Durante a gravidez, a mulher com ajuda de familiares preparava o enxoval para receber a criança: toucas, babetes e fatos, devidamente ornamentados com bordados a ponto de cruz.
Naquele tempo, na falta de médicos, as mulheres usavam a sua sapiência popular com base em crenças, superstições e mezinhas com o intuito de ajudar os recém nascidos, alguns casos podem parecer estranhos, mas por incrível que pareçam resultavam.
Num tempo em que não havia dinheiro para brinquedos, as crianças improvisavam os seus próprios brinquedos, com materiais que estavam mais à mão.
Anos mais tarde começava a escola, mas nem todos tinham a possibilidade de a frequentar, das famílias numerosas com vários filhos, apenas alguns tinham esse privilégio de aprender a ler e a escrever.
A escola “velha” foi o local onde gerações e gerações de glorianos aprenderam a instrução primária.
Finalizada a escola, terminava a infância, as crianças agora entram no mundo dos adultos, e iniciam o contacto com o trabalho: guardar cabras ou vacas era alguma das tarefas agendadas.
Esta exposição assume também um aspecto didáctico, junto das camadas mais jovens, visto que muitos objectos/peças expostas, procuram retratar uma infância que é substancialmente diferente das crianças de hoje.
Roberto Caneira
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