
A Casa Tradicional de Glória do Ribatejo, foi criada em 1988, pela Associação para a Defesa do Património Etnográfico e Cultural de Glória do Ribatejo (ADPEC), todo espólio que completa este espaço museológico, é fruto das recolhas efectuadas pela ADPEC, junto da população gloriana
Ao transpormos a porta de entrada, deparamos com duas divisões: a divisão mais espaçosa é constituída pela cozinha e a “sala de fora”, a outra divisão é o quarto, sendo a sua privacidade defendida apenas por uma cortina, nas traseiras da casa encontra-se um outro anexo, o quintal onde se destaca o forno de cozer o pão.
Em ambas as divisões o chão é de terra batida, também designado de “salão”, a cozinha funciona como o centro do pequeno mundo familiar, pois era ao “canto” (lareira), que cozinhavam, comiam e se reuniam, um objecto de decoração no “canto” é a “boneca”, que se encontra na lareira..png)
A “casa de fora”, é considerada o cartão de visita da casa, aqui o olhar prende-se logo com a cantareira, que é uma estrutura em argamassa, onde se guardavam loiças, que raramente são usadas, pois as peças aqui presentes são herdadas dos seus antepassados, por i
sso constituem uma ligação afectiva que não se deve quebrar, neste mesmo espaço está o “pial”, onde se guardavam os cântaros e as quartas para a água, que a mulher logo de manhã ia buscar à fonte.
Na “sala de fora”, encontramos a “mesa do espelho”, onde são colocados vários objectos decorativos: garrafas, loiças, fotografias entre outros. Junto às paredes destacam-se os baús e arcas para guardarem as roupas e a salgadeira para a carne, nas paredes destac
am-se as prateleiras e estanheiras, habitualmente pintadas de cores garridas.
Para entrar no quarto, há que desviar uma cortina, nesta divisão destaca-se a cama de ferro, cujo colchão é cheio com palha de arroz, sendo os lençóis devidamente ornamentados com bordados a ponto de cruz.
Finalmente nesta divisão é visível o pequeno berço, se porventura o casal tivesse mais que um filho, o que era muito usual, estes tinham que dormir numa esteira que era estendida junto ao canto.
O último anexo, que constitui este núcleo museológico é o quintal onde uma parreira preguiçosa cresce, e onde se encontra o forno de cozer o pão, com todos os seus utensílios.
Ao transpormos a porta de entrada, deparamos com duas divisões: a divisão mais espaçosa é constituída pela cozinha e a “sala de fora”, a outra divisão é o quarto, sendo a sua privacidade defendida apenas por uma cortina, nas traseiras da casa encontra-se um outro anexo, o quintal onde se destaca o forno de cozer o pão.
Em ambas as divisões o chão é de terra batida, também designado de “salão”, a cozinha funciona como o centro do pequeno mundo familiar, pois era ao “canto” (lareira), que cozinhavam, comiam e se reuniam, um objecto de decoração no “canto” é a “boneca”, que se encontra na lareira.
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A “casa de fora”, é considerada o cartão de visita da casa, aqui o olhar prende-se logo com a cantareira, que é uma estrutura em argamassa, onde se guardavam loiças, que raramente são usadas, pois as peças aqui presentes são herdadas dos seus antepassados, por i

Na “sala de fora”, encontramos a “mesa do espelho”, onde são colocados vários objectos decorativos: garrafas, loiças, fotografias entre outros. Junto às paredes destacam-se os baús e arcas para guardarem as roupas e a salgadeira para a carne, nas paredes destac

Para entrar no quarto, há que desviar uma cortina, nesta divisão destaca-se a cama de ferro, cujo colchão é cheio com palha de arroz, sendo os lençóis devidamente ornamentados com bordados a ponto de cruz.
Finalmente nesta divisão é visível o pequeno berço, se porventura o casal tivesse mais que um filho, o que era muito usual, estes tinham que dormir numa esteira que era estendida junto ao canto.
O último anexo, que constitui este núcleo museológico é o quintal onde uma parreira preguiçosa cresce, e onde se encontra o forno de cozer o pão, com todos os seus utensílios.
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