
Chegada ao seu destino, várias tarefas, qual delas mais violenta a esperavam: ceifa, monda e apanha do arroz, descava da vinha, apanha da azeitona, a vindima....

Longe da sua casa, da sua família, trabalha de sol a sol, soltando na voz o que lhe ia na alma, ora em cantos dolentes, ora mais alegres consoante as saudades que a invadia.
Unindo as vozes, os seus cantos elevavam-se no ar inundando as searas da lezíria.
À noite no “quartel”, as glorianas juntavam-se em grupos à volta da candeia, lavrando com as suas mãos calejadas, caprichosos e artísticos bordados, verdadeiras obras primas de artesanato.
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