Acta n. 30 – 13 de Março de 1968
A Junta deliberou mandar elaborar um projecto do edifício para a sua sede no terreno cedido pela Raret para esse efeito. Será uma casa modesta, com as comodidades julgadas indispensáveis. [Fl. 45v]
Acta n. 32 – 8 de Maio de 1968
Edifício destinado á sede da Junta
A Junta tomando conhecimento do que o projecto de edifício para sua sede mereceu a aprovação da Câmara Municipal deliberou confirmar a construção do mesmo a processar-se por fases, e verificando-se que no caso se apresentam as condições expressas nos números terceiro e quinto do artigo n. 360.º do Código Administrativo, deliberou que essa construção se faça por administração directa aproveitando materiais seus ou oferecidos e utilizando mão-de-obra da Junta e dos particulares.
Começar-se-á pelas dependências destinada a arrecadação de materiais orçada em oito mil escudos seguindo-se a primeira fase do edifício da sede até à quantia de dez mil escudos orçada para o corrente ano. [Fl. 53]
Acta n. 4 / 69 – 16 de Abril de 1969
Novo Edifício – Aberta a sessão, a primeira deliberação da Junta foi mandar registar na acta o seu grande regozijo por ser possível utilizar o edifício da sua sede que vem sendo construído, com os recursos próprios, há cerca de uma ano, para nele funcionarem os serviços da Junta, embora não se possa considerar concluindo visto decorrerem ainda as obras de acabamento. A sede da Junta foi construída sem qualquer auxílio oficial. O terreno faz parte da importante parcela generosamente doada à Junta pela firma Raret com destino às instalações dela própria e da Casa do Povo: e foi graças a esta doação que a sede da Junta é já um facto e que a edificação da Casa do Povo se processa a ritmo acelerado sob a direcção das entidades responsáveis.
As obras da Junta foram custeadas pelas suas receitas, quase todas extraordinárias, e pelo auxílio pessoal particular, nomeadamente madeiras, portas, portões e outras utilidades cedidas pela Raret. Registe-se também a boa vontade dos operários sem esquecer o cantoneiro zelador senhor Manuel António que foi seu executor e fiscal. Quanto aos membros da Junta seria imodéstia exagerada não fazer aqui referência especial ao interesse que puseram na construção, ao sacrifício de muito tempo roubado às suas ocupações e interesses particulares e até á sua contribuição em transporte pessoal e outros benefícios. [Fl. 70 – 70v]
(imagem retirada daqui)
Inauguração da Junta de Freguesia
Acta n.º 5/69 – 11 de Maio de 1969
Aos onze dias do mês de Maio de mil novecentos e sessenta e nove pelas quinze horas, no salão de reuniões do edifício sede da Junta de Freguesia de Glória do Ribatejo, que acabava de ser inaugurada pelo Excelentíssimo Senhor Governador Civil do Distrito de Santarém doutor Dom Bernardo António da Costa de Sousa de Macedo e sob a presidência do mesmo Excelentíssimo Senhor, teve lugar uma sessão solene para comemorar o acontecimento e agradecer a segunda visita oficial daquele ilustre representante do Governo da Nação a esta freguesia. Achavam-se presentes inúmeras individualidades entre elas o senhor José Matias Pinto de Figueiredo, Presidente da Câmara Municipal do Concelho (Salvaterra de Magos), o senhor Tomás Pinto Basto, Administrador da Raret, que representava o respectivo Conselho de Administração, e o Presidente e vogais da Junta de Freguesia.
Antes, e após o corte da fita simbólica de abertura do novo edifício, o Reverendo Pároco Senhor Padre Daniel Coelho Henriques Lopes lançou-lhe a bênção do ritual, acto a que se seguiu o descerramento de duas lápides, uma comemorativa da inauguração e da presença do Senhor Governador Civil, outra testemunhando o reconhecimento do povo da freguesia pelos benefícios que a Raret lhe tem concedido. [Fl. 72]
1 comentário:
E eu tambem estava presente...orgulhosa de o meu Pai se encontrar na primeira fila...
A Gloria do Ribatejo e a Raret vão estar sempre no meu coração!
Manuela
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